Torço para que a profecia do Beto Stodieck de um dia Florianópolis contar com sua marina se materialize e que não tenhamos mais nenhuma surpresa ainda pela frente – todos precisamos de um novo choque de ânimo para a cidade. Não podemos continuar de costas para o mar.
Mas me preocupa que nossa Ilha continua no centro do Triangulo das Bermudas – TCE/MPF/TJ, que se revezam em apontar o que se pode realizar ou não em favor da cidade.
A uma o TCE, com seus Conselheiros biônicos, na busca de protagonismo político quando se arroga no direito de questionar discricionaridade, oportunidade e conveniência da gestão da coisa pública, democraticamente manifestada pelo anseio popular e depositada nas mãos dos eleitos, a ela vinculados.
A outra, não diferente, o MPF, em particular, invariavelmente inviabilizando geração de emprego e renda, preocupando-se mais com Jurerê Internacional do que com as ditas ocupações de caráter social nas áreas de preservação da nossa Ilha.
E o nosso querido TJ, forçosamente chamado para tutelar e alimentar, em nome do devido processo legal, todo esse debate de conveniência dos concorrentes e atores alijados nesse processo de busca do crescimento da cidade.
Que o Beto Stodieck, que conheci já na década de 70 e do
qual fui leitor assíduo das suas colunas no Jornal O Estado, derrame suas benções para
que finalmente reverenciemos o mar que a natureza nos brindou ou, como ele
chegou a vaticinar, de que o remédio, quem sabe, era o de se derrubar de
vez as pontes para que o vento sul levasse nossa ilha para longe dessa invasão
que vinha e, digo, ainda vem sofrendo.
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