domingo, 6 de dezembro de 2020

A Marina e o Triangulo das Bermudas

 

Torço para que a profecia do Beto Stodieck de um dia Florianópolis contar com sua marina se materialize e que não tenhamos mais nenhuma surpresa ainda pela frente –  todos precisamos de um novo choque de ânimo para a cidade. Não podemos continuar de costas para o mar.

Mas me preocupa que nossa Ilha continua no centro do Triangulo das Bermudas – TCE/MPF/TJ,  que se revezam em apontar o que se pode realizar ou não em favor da cidade.

A uma o TCE, com seus Conselheiros biônicos,  na busca de protagonismo político quando se arroga no direito de questionar discricionaridade, oportunidade e conveniência da gestão da coisa pública, democraticamente manifestada pelo anseio popular  e depositada nas mãos dos  eleitos, a ela vinculados.

A outra, não diferente, o MPF, em particular, invariavelmente inviabilizando geração de emprego e renda, preocupando-se mais com Jurerê Internacional do que com as ditas ocupações de caráter social nas áreas de preservação da nossa Ilha.

E o nosso querido TJ,  forçosamente chamado para tutelar e alimentar,  em nome do devido processo legal, todo esse debate de conveniência dos concorrentes e atores alijados nesse  processo de busca do crescimento da cidade. 

Que o Beto Stodieck, que conheci já na década de 70 e do qual fui leitor assíduo das suas colunas no Jornal O Estado, derrame suas benções para que finalmente reverenciemos o mar que a natureza nos brindou ou, como ele chegou a vaticinar,  de que o remédio, quem sabe, era o de se derrubar de vez as pontes para que o vento sul levasse nossa ilha para longe dessa invasão que vinha e, digo,  ainda vem sofrendo.

Que esse momentâneo silêncio do parquet federal não se quebre na hora das licenças ambientais e finalmente possamos usufruir da nossa maior riqueza - a natureza.


 

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